Médico ignora sintoma grave como azia e mãe recebe diagnóstico terminal com apenas 12 meses de vida
Após sentir um sintoma persistente, uma mãe foi diagnosticada inicialmente com azia por um médico. Meses depois, descobriu que sofria de uma condição grave e recebeu apenas 12 meses de vida. O caso levanta um alerta sobre a importância de investigar sintomas com atenção.
SAÚDE
Sr. Curioso
6/24/20252 min read


Câncer raro é descoberto em jovem de 28 anos após médicos ignorarem sintomas graves por meses
Imagine sentir dores intensas, perder o apetite e não conseguir reter nenhum alimento. Foi exatamente assim que começou a dramática jornada de Georgia Gardiner, uma jovem britânica de 28 anos, saudável e cheia de vida, até então.
No verão passado, Georgia começou a apresentar sintomas súbitos e persistentes, como vômitos constantes, cólicas estomacais e desconforto abdominal. Mesmo assim, enfrentou uma longa espera de quatro semanas por uma consulta no sistema de saúde público, onde foi diagnosticada com azia e refluxo e recebeu apenas medicamentos paliativos.
Mas os sinais do corpo só pioravam. A jovem, que se autodeclarava uma verdadeira amante da comida, passou a rejeitar todos os alimentos. Em poucos meses, perdeu cerca de 19 quilos devido à incapacidade de se alimentar adequadamente. As dores na parte superior do abdômen se tornaram contínuas e debilitantes.
Mesmo após procurar ajuda médica nove vezes, seus sintomas foram constantemente minimizados. Somente após muita insistência, Georgia conseguiu um encaminhamento para exames mais detalhados. O resultado foi devastador: câncer gástrico do tipo linite plástica — uma forma rara, agressiva e de difícil diagnóstico.
A linite plástica é um tipo de câncer que não forma tumores visíveis, mas infiltra as paredes do estômago, tornando-o rígido e encolhido. Por isso, exames comuns como endoscopias podem não detectá-la em estágios iniciais.
O mais surpreendente é que essa doença geralmente afeta pessoas com mais de 70 anos. Georgia, com apenas 28 e sem histórico familiar de câncer, representa um caso extremamente raro. “Os médicos não sabem de onde isso veio”, contou ela.
A pior notícia veio com o prognóstico: o câncer já está em estágio avançado e é considerado incurável. A expectativa de vida dada a Georgia é de apenas 12 meses. Apesar do choque, ela diz se sentir bem fisicamente — o que torna a situação ainda mais desconcertante.
Georgia expressa frustração e revolta com o atendimento inicial. Ela se pergunta se um diagnóstico precoce poderia ter mudado o curso da doença. “Fico com raiva às vezes... talvez, se tivessem me levado a sério, teríamos uma chance.”
Uma campanha no GoFundMe foi criada para ajudar nos custos de tratamentos e oferecer algum conforto durante esse período tão difícil.
A história de Georgia Gardiner é um alerta importante sobre a necessidade de ouvir o próprio corpo e insistir por exames quando algo parece errado. É também um chamado à reflexão sobre os desafios no diagnóstico de doenças raras, especialmente em pessoas fora do perfil tradicional.